Viverás sem rumo
Serás só e errante
Dormirás sob a terra úmida
E serás, da noite, o amante.
Viverás como animal
Perdido de seu ambiente
Teu alimento será a vida
Tua bebida, o sangue quente.
Viverás eternamente
E a solidão será teu estigma
Só verás tua própria imagem
No olhar de tua vítima.
Viverás o teu presente
Pois o futuro não existe
À noite, serás rei
E à aurora serás triste.
Caesarean
04/01/2011